O segundo piloto da Red Bull Racing tem sido um dos problemas mais discutidos na Fórmula 1 por anos. Max Verstappen está em sua décima temporada com a equipe austríaca e teve seis diferentes pilotos ao seu lado nesse período. Peter Windsor olha criticamente para a abordagem da Red Bull.
"Não acho que seja necessariamente um problema com o carro, mas sim com os pilotos. Pérez, por exemplo, teve alguns dias realmente ruins mas também conseguiu vencer nesse carro. Isso já é mais do que Liam Lawson e Yuki Tsunoda conquistaram," começou o australiano em seu canal no YouTube. Ele observou que Pérez agora estaria olhando com desgosto para o desempenho dos pilotos que o substituíram como companheiro de equipe de Verstappen.
"Isso se resume principalmente ao fato de a Red Bull ser muito ruim em desenvolver seus pilotos, a não ser que eles sejam tão talentosos quanto Verstappen. Eles parecem estar totalmente alheios às lacunas que têm no desenvolvimento de, por exemplo, Daniel Ricciardo ou Yuki Tsunoda," continuou o septuagenário. A chave para o sucesso é entender e melhorar as fraquezas dos pilotos, mas foi exatamente aí que erraram com Ricciardo.
Windsor sentiu que a equipe austríaca não deu atenção suficiente ao seu compatriota na época, mesmo que ele frequentemente conseguisse acompanhar Verstappen durante o tempo juntos na equipe. “A equipe nunca o impulsionou a melhorar nas áreas em que estava deficiente,” disse o jornalista.
De acordo com Windsor, esse padrão se repetiu com todos os outros pilotos pelos quais a Red Bull passou ao longo dos anos. O australiano sugere que a equipe de Christian Horner gaste mais tempo analisando as áreas de melhoria de seu segundo piloto, Tsunoda nesse caso.
Havia também outra solução para substituir Pérez? Definitivamente, o analista de F1 viu uma opção claramente melhor do que promover Lawson. "Eles deveriam ter contratado Carlos Sainz. Se ele estivesse no segundo Red Bull, ele marcaria mais pontos do que Tsunoda e Lawson. Isso revela outro problema dentro da equipe, eles têm opiniões muito claras sobre quais pilotos eles querem e não querem, e eles precisam superar isso," concluiu Windsor.