Norris é criticado por 'erro amador' no Grande Prêmio do Canadá

Os pilotos holandeses e analistas da Viaplay Tom Coronel e Michael Bleekemolen não têm palavras gentis sobre o erro de Lando Norris no Grande Prêmio do Canadá, etiquetando-o como uma manobra de "amador".

Norris pediu desculpas imediatamente pelo rádio da equipe após bater em seu companheiro de equipe Oscar Piastri nas últimas voltas, dirigindo na traseira do australiano ao tentar passar por uma brecha que não existia.

Andrea Stella, o chefe da equipe da McLaren, ficou muito satisfeito com o rápido pedido de desculpas de Norris ao seu companheiro de equipe, evitando uma conversa séria com seu piloto.

No entanto, Coronel, que competiu nas 24 Horas de Le Mans e no Campeonato Mundial de Carros de Turismo da FIA, não poupou críticas a Norris.

‘’Isto é um erro de amador,’’ o holandês disse, criticando imediatamente o erro feito pelo jovem de 25 anos.

‘’Isso não foi pensado. É aqui que você coloca ele e pensa ‘há uma brecha’. Isto é apenas frustração, é pânico o que é.’’

O acidente de Lando Norris com Oscar Piastri no Grande Prêmio do Canadá significou que o britânico foi o primeiro McLaren a não terminar uma corrida nesta temporada.

Norris e Piastri vão bater mais vezes?

Bleekemolen, ex-piloto de Fórmula 1 em 1977 e 1978, ficou igualmente perplexo como Coronel com a tomada de decisões de Norris ao redor do Circuito Gilles Villeneuve.

‘’Eu não entendo isso de jeito nenhum, porque qual é o ponto? Não há espaço, e não tem havido há muito tempo.

‘’Piastri simplesmente se tornará campeão, pois ele não comete esse tipo de erro, e Max ainda menos. Então, entre esses dois, vejo um futuro campeão mundial," continuou o senhor de 75 anos, acreditando que o britânico não se verá vencer um campeonato.

Coronel, no entanto, pensa diferente: ‘’Estávamos esperando por esse momento, dois McLarens se tocando. Esta é a primeira vez. Porque agora Piastri também pensa, ‘Agora a brecha é tão grande, eu também posso correr riscos.' Isso é bastante um presente.’’

Este artigo foi escrito em colaboração com Tim Kraaij