Apesar de George Russell estar atualmente dirigindo em um nível muito alto, provavelmente o mais alto de sua carreira na F1, o diretor de equipe e CEO da Mercedes, Toto Wolff, ainda pisca em torno da questão do futuro do piloto britânico.
Wolff repetidamente afirmou que Russell deu um passo à frente em termos de desempenho este ano. Em quais áreas exatamente? O austríaco explicou isso na conferência de imprensa dos representantes das equipes no Grande Prêmio de Miami.
"Eu acho que se torna tão óbvio, quando um campeão mundial sete vezes deixa a equipe com a qual esteve por 12 anos, George, que como todos sempre esteve um pouco na sombra de Lewis, é agora quem dá direção."
Então, o papel do piloto do carro nº 63 é agora o de um líder dentro das fileiras da Mercedes, segundo Wolff, que também o considera um barômetro preciso para o potencial atual do W16.
"Ele é aquele em quem você pode confiar quando se trata de 'George, onde está o ritmo do carro?' E isso é importante. Isso é o que fazemos."
No entanto, quando questionado sobre um compromisso com Russell para o futuro, cujo contrato atual expira no final do ano, Wolff não foi exatamente assertivo em sua resposta.
"Eu sabia que essa pergunta viria. George faz parte da família Mercedes e sempre foi. Como vejo as coisas hoje, por que romper uma equipe que está em uma trajetória que vejo como positiva?"
'Como vejo as coisas hoje', certamente implica um grau de incerteza, que pode de fato mudar amanhã.
Andrea Kimi Antonelli fez sua estreia no Grande Prêmio de Miami, levando a melhor sobre o companheiro de equipe Russell nas duas sessões de classificação. Apesar de ter terminado atrás do britânico em ambas as corridas, é claro que a projeção de Antonelli tem muito bom aspecto para o futuro da Mercedes.
O futuro de Max Verstappen ainda é uma interrogação e enquanto muitas equipes - senão todas - gostariam de poder assinar com o holandês caso ele decida deixar a Red Bull Racing, atualmente a Mercedes e a Aston Martin parecem ter as cartas mais fortes para conseguir o que poderia ser a contratação do século.